A Bluepharma foi agradavelmente surpreendida com a notícia da atribuição do “Troféu Internacional da Qualidade” (International Trophy for Quality, New Millennium Award), na 38.a edição do galardão, que decorreu em Genebra. A empresa de produção de medicamentos, sedeada em Coimbra, foi a única empresa portuguesa entre as 30 galardoadas a ser distinguida com este prémio, atribuído a nível mundial pelas câmaras do comércio e embaixadas. Em Genebra, esteve Maria Isolina Mesquita, directora de operações da Bluepharma, que recebeu o prémio das mãos do representante português da organização mundial do comércio mundial. Paulo Barradas, presidente executivo, revelou ao Diário de Coimbra a satisfação de mais esta distinção da empresa, salientando que ela é resultado do trajecto da Bluepharma e da sua «aposta consistente na área da qualidade». De relevar ainda o facto de falarmos de uma empresa com um «posicionamento competitivo» e uma «qualidade intocável», tal como refere o responsável, acrescentando: «vendemos qualidade todos os dias».
A Bluepharma S.A. iniciou actividade em Fevereiro de 2001, em três as áreas de actividade: produção de medicamentos para outras companhias; produção e comercialização de medicamentos genéricos próprios; prestação de serviços na área de investigação, desenvolvimento e registo de novos medicamentos. A empresa é reconhecida pelos seus elevados padrões de qualidade e por seguir as normas GMP, Good Manufacturing Practice, da União Europeia. Em 2003 e, pela primeira vez em Portugal, uma empresa farmacêutica alcançou conjuntamente as certificações em qualidade (ISO 9001/2000), ambiente (ISO 14001/1999), segurança e saúde ocupacional (OHSAS 18000), e ainda o registo na Eco Management Audit Scheme (eco-gestão e auditoria).
Mais recentemente, em 2009, a Bluepharma foi auditada com sucesso pela Food and Drug Administration (FDA), tornando-se, mais uma vez, a primeira empresa farmacêutica portuguesa a alcançar esta certificação, que lhe permite a exportação para o mercado norte-americano. Ficou também em 5.o lugar no Inquérito ao Potencial Científico Nacional em 2008, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, entre as 100 empresas que, em Portugal, apresentam o maior investimento em actividades de I&D sobre o volume de negócios.